no hospital universitário

Ambulatório para tratar sequelas da Covid começa a funcionar nesta terça

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Começa a funcionar nesta terça-feira a nova estrutura do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) responsável por atender pacientes com sequelas do novo coronavírus. O espaço, chamado Ambulatório Covid, trata-se de uma ampliação da Unidade de Reabilitação da instituição.  

De acordo com a docente e fisioterapeuta Adriane Pasqualoto, coordenadora da iniciativa, neste primeiro momento, o Ambulatório Covid trabalhará exclusivamente com pacientes que estiveram internados no Husm, tanto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quanto em leitos clínicos.

- Depois que o paciente dá alta, ele é acompanhado pelo ambulatório de pneumologia. Este ambulatório faz a primeira avaliação e, na sequência, encaminha para o Ambulatório Covid com todos os exames necessários - explica Adriane.

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A nova estrutura é multiprofissional e conta com profissionais de áreas como pneumologia, infectologia, psiquiatria, fisioterapia, fonoaudiologia, enfermagem, psicologia, assistência social e nutrição. O tratamento pós-alta, segundo Adriane, dura de seis a oito semanas, e o paciente chamado precisa ter a disponibilidade de ir até o hospital duas vezes por semana.

Nesta terça-feira, dois pacientes serão atendidos. Conforme a coordenadora, é difícil precisar a quantidade que deve ser atendida por dia no futuro, já que a dimensão das sequelas deixadas pela doença ainda precisa ser estuda e investigada.

- Vai demandar algum tempo para a gente entender as repercussões da Covid-19, que precisam ser monitoradas constantemente. Então, precisamos conhecer bem nossos pacientes - acrescenta a profissional.

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O Ambulatório Covid irá funciona de segunda a sexta-feira, no turno da manhã. As segundas-feiras, porém, serão reservadas para discussões dos quadros clínicos que foram averiguados na semana anterior. Já há uma fila de pelo menos 80 pessoas que podem ser atendidas pela equipe do ambulatório.

Adriana ainda ressalta que nenhum outro tratamento realizado pela Unidade de Reabilitação será interrompido para contemplar a demanda relacionada ao coronavírus. O que acontece é que os mesmos profissionais que atuam junto a outros grupos, a exemplo dos sobreviventes da tragédia da boate Kiss, irão, agora, trabalhar também na nova iniciativa.

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